Simão Matos

Simão Matos, nascido em 1973 e natural de Leiria, é licenciado em Artes Plásticas pela ESAD, Mestre em Arte Terapia pela Universidade de Murcia, onde ocasionalmente colabora, com a partilha da sua experiência pessoal e profissional, e Mestre em Administração e Gestão Educacional pela UAb, com reconhecimento de mérito académico pela excelência do trabalho realizado na área da Educação pelas Artes e o seu contributo para a mudança do clima organizacional das escolas. Exerce atividade docente na área da educação artística desde 1998. Vive atualmente em Espanha, desempenhando funções na Escola Europeia de Alicante em representação do Ministério da Educação de Portugal. Detentor de um portfólio com bastante conteúdo produzido ao nível da escultura e pintura com diversos prémios, exposições individuais e coletivas até 2012, foi com o trabalho de collage analógica, que voltou a apresentar-se em público com uma exposição em Portugal, no ano de 2017 no Castelo de Leiria, “Diving into Art”, no Festival Entremuralhas, e em 2018 na Galeria Jorge Martins, com “Dreamscapes”, na Marinha Grande, em 2020 com “Glu3on Art Pieces” na FUNDESEM e “Portable Allegorical Spaces”, na galeria Âmbito Cultural do El Corte Inglés, ambas em Alicante, Espanha, em 2021 com “Controparte”, no Palazzo Ducal e “Differenze e Analogie del Colore”, no Palazzo Suzzo, ambas em Génova, Itália e foi artista internacional convidado na primeira edição do “CUT OUT”, Festival Internacional de Collage em Kiev, pertencendo agora alguns trabalhos ao Museu de História da cidade. Através da sua obra, Simão Matos, cria experiências visuais, umas vezes complexas, outras vezes simples, mas sempre em busca da singularidade. É um caçador de fragmentos e coletor de momentos da história e das histórias. Configura a obra sempre como uma experiência visual rica e reflexiva junto do espectador. Através do seu trabalho tenta criar instrumentos que permitam ao observador expressar as suas emoções, apelando-o a pensar sobre a sua posição no mundo e, eventualmente, criar a primeira página de uma história prestes a ver uma nova linha definida. Percecionando a identidade como uma (re)descoberta dinâmica, utiliza a colagem também como o resultado visível dum processo autoterapêutico, gerado num espaço de fuga e de encontro. O começar de novo ou a revisita, dissolve o grito que se personifica em imagem. O que sobra: a colagem. O observador decide fechar o ciclo, interagindo, ou deixá-lo em aberto. Tanto faz, ele decide, a obra permanece. A colagem aguenta as inúmeras e diferentes camadas interpretativas.